A volta às aulas no Distrito
Federal assegura aos alunos o direito de revalidar o Passe Livre Estudantil,
suspenso nas férias escolares. A principal orientação do Transporte Urbano do
Distrito Federal (DFTrans) é passar o cartão duas vezes no validador.
De acordo com o diretor-geral da
autarquia, Léo Cruz, o duplo movimento se justifica exatamente pela suspensão
do benefício. “Na primeira vez que o aluno passa o cartão no validador, o
benefício é reativado. Na segunda, é liberada a catraca”, explica.
Para garantir a continuidade do
benefício, as escolas particulares devem enviar todos os meses, até o quinto
dia útil, uma lista com os alunos matriculados. O próximo prazo é 7 de agosto,
última data de volta às aulas do meio do ano — são nove escolas mais a
Universidade de Brasília.
Como técnicos do DFTrans têm
acesso à base de dados da Secretaria de Educação, o procedimento é
desnecessário para as escolas públicas.
Cuidados com o cartão do Passe
Livre Estudantil
O cartão do Passe Livre
Estudantil é recarregável, pessoal e intransferível. O governo de Brasília tem
atuado para coibir fraudes no sistema. A própria suspensão do benefício nas
férias e a biometria facial são exemplos disso.
Para manter um bom estado de
conservação, o DFTrans recomenda proteger o cartão dos raios solares, não
dobrar, perfurar ou plastificar. A autarquia ressalta também que o estudante
não use clipes, pois podem danificar o objeto.
A emissão de segunda via do
documento é cobrada. O valor da taxa corresponde a sete vezes o valor da menor
tarifa vigente (hoje, fica em R$ 17,50).
Em caso de perda ou roubo, o
bloqueio deve ser solicitado pelo site do DFTrans.
Quem tem direito ao Passe Livre
Estudantil
A norma que dispõe sobre o Passe
Livre Estudantil estabelece o direito à gratuidade para estudantes que moram ou
trabalham a mais de 1 quilômetro da instituição em que estão matriculados.
Usam o benefício 195 mil alunos.
O governo gasta aproximadamente R$ 22 milhões por mês com o programa. A
economia estimada com a suspensão em julho, em virtude das férias escolares,
foi algo em torno de R$ 9 milhões.
Fonte: Metropoles.com